Durante a homenagem pelo 42º aniversário da Guerra das Malvinas, o presidente, Javier Milei, ratificou a "reivindicação inabalável de soberania" sobre as ilhas.

Ele também afirmou que a única maneira de fortalecer essa reivindicação é inserindo a Argentina como "protagonista no comércio internacional" e conclamou a sociedade a abrir uma etapa de "reconciliação com as Forças Armadas".
Em um ato limitado, diferente de anos anteriores, o presidente ratificou a "exigência inabalável" de soberania e disse que a Argentina deveria fazer "uma reivindicação real e sincera, não meras palavras em fóruns internacionais".
Isso porque ele considerou que não houve "nenhum impacto na realidade" e que "só serviu para o político do dia mostrar um falso amor pelo país".
Em uma parte de seu discurso, Milei pediu "que em 2 de abril inaugurássemos uma nova era de reconciliação com as Forças Armadas". Isso será feito para "homenagear os heróis das forças armadas, dando-lhes o reconhecimento que merecem".
O presidente não mencionou que essas mesmas Forças Armadas governavam o país sob uma ditadura desde 1976 e são responsáveis por milhares de pessoas assassinadas e todo tipo de violação aos direitos humanos.
A cerimônia, ontem (02/04), foi realizada no monumento que homenageia os soldados mortos nas Malvinas, na praça San Martín, centro da cidade de Buenos Aires.

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