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Música argentina para desfrutar em quarentena - Episódio 3

Episódio 3 - Canções de amor (e mágoa)

O confinamento que veio com os casos da COVID-19 trouxe à luz muitíssimas questões que nos dias em que éramos livres, e sem sombras, não questionávamos.
Assim, os convívios ou a solidão fizeram explodir as redes, quer como via de fuga, quer como busca de novas experiências longe dos olhos do público.

 

Nas últimas semanas, centenas de canções de resistência, desejo de liberdade e celebração têm estado circulando nas redes argentinas.
E, ao mesmo tempo, aquelas canções de amor e, e de mágoa, que todo argentino, independentemente da sua idade, conhece.
Então, que melhor do que partilhar pelo menos cinco desses clássicos intemporais?

 

1. Spaghetti del rock - Divididos
2. Un vestido y un amor - Fito Páez
3. Serú Girán - Seminare
4. Fabiana Cantilo - Nada es para siempre
5. Spinetta- Seguir viviendo sin tu amor

Locução: Julieta Galván
Web: Julián Cortez
Produção: Silvana Avellaneda

 

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Episódio 2 – Canções apaixonadas pelo futebol

Não há dúvida de que a Argentina é um dos países onde a paixão pelo futebol é mais fortemente sentida. E as torcidas de cada time, desde os mundialmente famosos até os menos conhecidos, têm as suas próprias canções, hinos e cerimônias.
O amor "pelas cores de uma camisa" é tal que pode não fazer muito sentido tentar compreender. Como todas as paixões. E ainda mais aquelas que não sabem de sexo, classe social ou idade.

A presença do futebol na vida cotidiana da Argentina é tal que, nestes tempos de quarentena, as transmissões de antigas partidas de futebol, emblemáticas na memória, marcam os picos de audiência.
E assim, a literatura, o cinema e a música em todos os seus géneros têm a marca de "a redonda", o nome direto e não envernizado para definir o universo que move uma bola de futebol.

 

Apreciemos, então, algumas dessas músicas de rock, ska ou pop onde as referências futebolísticas são declarações de amor (como em "Siempre yo te sigo a todas partes"); ou são odes à figura por excelência, o driblador que evita o rival com uma bola nos pés (como na canção "El baile de la gambeta"), ou alusões históricas à Copa do Mundo de 78, com uma Argentina campeã mundial no meio da pior ditadura civil-militar que o país já sofreu (que é o caso da música "Arde la ciudad").
Vamos ouvir, na sequência, essa seleção, com mais uma, última, homenagem a Diego Maradona:

1. Siempre yo te sigo a todas partes – Los Calzones Rotos (estilo ska)
2. El baile de la gambeta – La Bersuit Vergarabat (rock)
3. Tanta gloria, tanto fútbol – Hermanos Sardelli (pop)
4. Arde la ciudad – La Mancha de Rolando (rock)
5. La mano de D10s – Rodrigo (quarteto, um ritmo popular da província de Córdoba, no centro do país)

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Locução: Julieta Galván
Web: Julián Cortez
Produção: Silvana Avellaneda

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Desde os tempos antigos, quando as pragas eram explicadas como castigos divinos, os xamãs e feiticeiros de cada cultura tinham na música o seu principal aliado para aliviar os males e medos.
Então, nada melhor do que ouvir música argentina nestes tempos, para exorcizar o confinamento e o medo. Vamos aproveitar!

Episódio 1 - Tangos da Velha Guarda

Como "Guardia Vieja", isto é, “velha guarda”, é conhecido o movimento cultural que acabou por cimentar a identidade original do tango argentino. Não tem uma data histórica exata na qual os estudiosos concordem, mas concordam em que, entre o final do século 19 e até os anos 30, o tango ganhou os elementos fundamentais que o definem até hoje: o uso do bandoneon, a formação das orquestras típicas e, sobretudo, a base do dois por quatro como ritmo central do gênero.
Desse período conhecido como o da “Guardia Vieja” são os tangos "El entrerriano" (1897), "Don Juan", "El choclo" (1903), "El porteñito" (1906) e "La morocha" (1905).

 

Vamos ouvi-los nas suas gravações originais pela seguinte ordem:

1. El entrerriano - de Rosendo Mendizábal - interpretado pela Orquestra Típica de Juan D'Arienzo

2. Don Juan - de Enrique Ponzio - Interpretado pela Orquestra de Carlos di Sarli

3. El Choclo - de Angel Villoldo - Interpretado pela Orquestra Típica Los Reyes del Tango

4. El Porteñito- de Angel Villoldo- Interpretado pelo Quinteto de Francisco Canaro

5. La Morocha - de Angel Villoldo e Enrique Saborido - interpretado pela Orquestra de Juan D'Arienzo e a voz de Ada Falcón
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Locuçao: Julieta Galván
Web: Julián Cortez / Federico García / Martín Bibiloni
Produção: Silvana Avellaneda